Companheiros tricolores, ouvimos sempre que ser gremista é achar que dá. Essa frase nunca fez tanto sentido quanto nessa semana, pois acreditamos – mais ainda depois da final com Náutico – que ser gremista é ser maior que expectativas e previsões, é saber que não importa o resultado. Compreender que a história do Grêmio é a nossa maior fonte de energia.
Sábado, dia 1º de abril de 2006, 16 horas, Olímpico lotado, torcida motivada e colorida. Essa é a imagem que vai ficar na cabeça dos colorados corajosos presentes no Monumental quando se perguntarem de onde tiramos essa paixão. Não vão entender de onde vem o resultado da união entre torcida e time e atribuirão a lenda do dia dos bobos à derrota dos colorados. O segundo jogo, já em casa, não vai ser menos tenso, ao contrário, será desesperador pra eles que já não sabem como acreditar no próprio clube. O sentimento ou sensação familiar aos colorados é o medo, gremista só conhece fé, esperança e certeza.
Então companheiros, a obrigação é deles, o lucro é nosso. Quando formos campeões do gauchão os colorados vão precisar de uma carona do nosso astronauta Marcos Pontes pra saírem do planeta. Colorado nenhum vai dormir nesta terra que há muito tempo tem dono – o Grêmio Futebol Porto-alegrense.
Palmas pros tricolores que não se abatem nas previsões. Força guerreiros que entrarão em campo pra confirmarem nosso retrospecto de conquistas difíceis e por isso mesmo tão valorosas.
1º de abril, dia nacional dos bobos do internacional. Pra não perder a piadinha e trocadilho infame: que venha o GRE – nalda. Desculpem, foi mais forte.
Força Grêmio – hey.
Letícia De Castro
(sem limites pra paixão)