28 de dezembro de 2005

Retrospectiva 2005

Ai ai... são tantas coisas.

Bom, neste ano, como nos outros, encontrei grandes pessoas e alguns bons amigos. Trabalhei, chorei, sonhei, acordei, surtei, interferi, recomecei, dormi, dancei, bebi (esse pode botar na décima potência), joguei, ganhei e perdi.

Tentei e não consegui viajar. Tentei e não consegui me envolver. Tentei e não consegui emagrecer.

Ganhei uns presentes bons, mas os melhores foram “pessoas” que entraram na minha vida ou as que permaneceram. Perdi minha bisa, mas ganhei mais uma estrela, um anjo, uma luz, uma companheira.

Ganhei tempo, perdi dias, aluguei minha alma pra quem estava triste e precisou da minha alegria. Perdi energia no que não valia a pena, mas recuperei toda ela com as pessoas que me acrescentam amor, inteligência e harmonia.

Assisti a ótimos filmes, e alguns porcarias. De todos saí ou com algum sorriso, ou lágrimas. Comentei a vida alheia da ficção. Ouvi ótimas músicas, passei noites em claro e não resisti a nenhuma tentação.

Em 2005 eu deixei de viver muitas aventuras, mas me lancei em outras que jamais pensei que faria. Gostei – algumas eu vou repetir, outras nem em sonho ouso permitir.

Esse ano foi de reencontros, definitivamente. Desculpem se estou me repetindo, mas é que a cada minuto lembro de alguém que reencontrei. Pessoas muito importantes pra mim em algum momento da minha vida.

Não foi um ano qualquer esse de 2005. Cheio de problemas, de dores, de “quase” amores, de idas e, felizmente, de vindas. Do meu time rebaixado, mas campeão de forma que nunca mais gremista algum ousa esquecer. De dias no parque e noites nos bares. De lua cheia e frases bobinhas. Chimarrão como desculpa pra encontros furtivos. Livros intermináveis, mas com alguma nostalgia. Outros que só aumentaram minha devoção à literatura - Li e entendi o livro *A Pornografia – se quiserem emprestado – ta liberado. A internet é um vício, embora encontre sites que estão mais pra lixo. Apesar disso, consegui energia pra sorrir e continuar acreditando que o mundo tem jeito.

Ou seja, mais motivos pra agradecer que reclamar. Obrigada por ter todos os amigos que consegui arrecadar ao longo dos anos. De conquistar novos. Da saúde dos meus e da minha própria. Agradecer a família que eu tenho. Na verdade nem sei pra quem agradecer, mas à própria vida já é um começo. Obrigada vida por me deixar existir para alguém, e que meus amigos, parentes, familiares e amores sejam a razão do meu otimismo e alegria.

Ao final das contas tenho que dizer que foi um feliz 2005, embora acredite que 2006 vá ser muito, muito melhor – agradeço o ano que passou, principalmente, porque passou. Foi. Ufa. Já ficou até tarde.

Que venha 2006. Amanhã já deixo as promessas de Ano Novo. O ano é novo, mas as promessas..... Heheehe.

*GOMBROWICZ, Witold. A Pornografia. Romance. Polônia, 1962.
**Foto: Cantores atuam num gigantesco palco no lago Constancia durante um ensaio da ópera de Giuseppe Verdi, "Baile de Máscaras", em 15 de julho. O design do palco sobre o lago mostra "a morte" lendo o livro da vida.
Só pra constar - essa é uma das minhas fotos preferidas e guardei pra um momento especial -exatamente quando revejo o meu livro de 2005 e da nossa eterna busca de não morrer. Não a morte da falta da pulsação e da atividade cerebral, mas de não existir pra ninguém, pra nada. De não realizar, amar ou não suar. Enfim, de não VIVER.
2006...tá vindo, tá vindo!!!!

26 de dezembro de 2005


Estava eu navegando no Tablog e encontrei a notícia que faltava:

Chaves vai virar desenho animado em 2006
da Redação Tablog

Lá vem o Chaves, Chaves, Chaves!Isso! Isso! Isso!
O personagem mexicano Chaves vai virar desenho animado! A rede de TV "Televisa" mostrou como vai ficar o herói na versão desenho para televisão (veja na foto ao lado).
Os episódios, que vão ao ar a partir do quarto trimestre de 2006 lá no México, vão ser escritos por Roberto Bolaños, criador e intérprete do Chaves na versão carne-e-osso. Por enquanto, vão ser 26 episódios de 30 minutos cada.
Fonte: Tablog
Já eu, a Chuchu aqui, fico pensando se isso vai ser bom. O Chaves que eu conheço tem o corpo adulto - disfarçado de criança - Um palhaço na melhor das definições. O imaginário coletivo causado por aquelas "versões" bizarras de gente pode perder um pouco a magia da inocência.
Em todo caso veremos como essa animação vai mexer com nossas risadas mais descabidas e improváveis. Pra quem riu do Chaves em todos os episódios nada politicamente corretos, éticamente condenáveis e com alguma ironia da situação política daquele país, sabe do que estou falando. Ah, e pra quem chorou nos episódios do Chaves Acapulco e o dia que o Seu Madruga (meu herói) assumiu a culpa pelo Chaves ter comido os churros da Dona Florinda, essa pode ser uma linha tênue entre a fantasia e a decepção. Assim mesmo, estou ansiosa pra conferir.

Letícia De Castro
(Mas é que me escapuliuuuu)

24 de dezembro de 2005


Gente...

Feliz Natal a todos. Peguem a energia do Natal em família pra que sobre durante o ótimo ano de 2006 que se aproxima.

Aproveitem pra "soltar a franga, porque o peru se f... hehehe"

Beijãããooo


22 de dezembro de 2005

Lista de natal...

Papai Noel,

este ano eu queria fazer uma lista de coisas que o senhor pode providenciar pra mim. Nunca faço isso, mas agora acho que já é tempo. Note que falei providenciar e não necessariamente, comprar – boa notícia hã?

Então tá. Meu primeiro pedido é saúde – pra todo mundo que conheço, que não conheço, mas os meus conhecidos conhecem e pros que eu vou conhecer. Ufa, é muita saúde.

O segundo é um emprego que me mereça. Onde as pessoas trabalhem em equipe, com arrojo e descontração. Um salário bom e um chefe compreensivo.

O terceiro pedido é menos formal. Quero uma hora a mais no meu dia pra fazer o que deve ser feito: falar olhando nos olhos das pessoas que eu gosto. Mas ao vivo, nada de MSN.

Eu to pedindo também uma vaga no mestrado – pode ser na França ou na Espanha – o senhor decide o melhor.

Se não for pedir muito, queria também um namorado. Não precisa ser do tipo bonitão porque isso seria até abusar. Mas alguém inteligente, interessante, que goste dos Los Hermanos, dos Strokes e Beck. Deteste Funk, leia, beba vinho e cerveja sem preconceito. Que não seja de direita, goste do Chaves, que se interesse pelo que eu tenho a dizer e diga algo também. Que dirija bem, que goste de cachorro, que não use creme pra área dos olhos e nem drogas que prejudiquem o sexo. Ah, por favor, se não for exigir muuuuito, que não seja colorado, pelo menos não fanático hehehe.
Ia esquecendo: tem que ser carinhoso, cheiroso e dengoso.

E por último, mas não menos importante, queria que o senhor arranjasse aí um jeito de diminuir as horas de trabalho dos meus pais. Eu sei que eles curtem esse negócio de trabalhar, mas nem tanto.

Meus pedidos são bem fáceis, vai Papai Noel. O que custa? Nada. Talvez o mais difícil seja o namorado, mas ah, o senhor é um cara bem relacionado.

E se tiver aí entre os leitores algum ajudante de Papai Noel – por favor, se manifestem e ajudem o “Bom Velhinho” hehehhe.


Beijão e Feliz Natal pra todos vocês.

* Aguardem as promessas de ano novo hehehe.

Letícia De Castro
(ansiosa pelos presentes do Papai Noel)

19 de dezembro de 2005


Desde 1997 eu não sentia uma ressaca assim. Ai mentira, mas ontem foi forte. Sábado fui numa festinha que prometia ser inocente e sem sobressaltos. O quanto me enganei? Só ao ponto de tomar cerveja, caipirinha, Smirnoff Ice e um suco muito louco com Absolut Vodka. O resultado foi uma ressaca sem noção que nasceu às 12h30 de domingo e morreu às 12 horas de segunda. Exagero? Nada, o excesso foi na festa, onde dançamos, bebemos e rimos muito. Até "Festa no apê" - música fatídica do Latino eu dancei na "festa do apê do Jairo e do Juarez".

Ok...o que isso interessa na vida de vocês? Respondo: interessa que aviso meu início de abstinência. Domingo fui no Beco e fiquei na água e assim permaneço até, pelo menos, quinta-feira. Não insistam, o adamantium do meu fígado sofreu uma leve fissura e devo dar um tempo pra reconstuí-lo. Ah, mas isso não quer dizer reclusão à minha casa, nada disso, podem me tirar pra rua, só não me ofereçam cerveja ou destilados. Não me tentem.

Letícia De Castro
(cabeça dolorida e feliz da vida)!

15 de dezembro de 2005

Preciso da minha vida de volta

Sou de uma época que não é esta, de uma vida que não é minha, de uma hora atrás e uma estação mais fria.

Eu já dei a volta ao mundo em oitenta dias. Fui ao centro da terra, estava com os trabalhadores do mar, conheci uma baleia, fui melhor amiga da rainha do Egito, aspirante a cortesã da Europa ocidental, passei 1001 noites de prazer e bebi os melhores vinhos de Baco e Dionísio. Experimentei o êxtase.

Dormi nos braços de um guerrilheiro cubano, fui perseguida pela ditadura colombiana, fugi de um gigante, subi num pé de feijão, passei as férias num sítio com um Saci. Eu molhei as mãos no rio de um reino proibido, eu limpei os pés no tapete voador eu me enxerguei numa fera da Amazônia.

Adormeci nas almofadas de um harém. Eu li o jornal que anunciava o final do nazismo. Recolhi-me a um esconderijo em Sarajevo. Reconstruí a Rússia. Fui escritora de um diário, chorei no velório do Che. Cantei num cabaré francês, ganhei dinheiro nos cassinos de Havana. Dancei na chuva e me despedi de um grande amor no Porto de Manchester. Subi o Himalaia, conheci as Savanas. Lutei contra o Apartheid, fui uma Deusa do Olimpo.

Eu estive nas primeiras Olimpíadas de Marco Antônio. Soube do Segredo de Sofia. Abri a Caixa de Pandora, reli o testamento de Constância. Atravessei o deserto a cavalo. Fui queimada na fogueira. Renasci das cinzas.

Um sábio me disse que o segredo da vida está na montanha mais alta, num lugar intransponível. Um mestre me disse que o segredo da vida está na minha frente. Ainda não entendi o segredo da vida.

Fui na cidade das feras. Morei em Nova York com os gângsteres. Meu pai era um mafioso italiano. Minha mãe foi espiã. Minha vida mudou com a invenção da máquina de lavar. Meu melhor amigo não é um diamante.

Já fui amante de um presidente. Fugi de um coração sujo, libertei escravos e ensinei aos filhos de um imperador a fazer o mesmo. Fui livre num tempo de repressão e fiquei presa no amor de um Deus egoísta.

Esse é só um pequeno exemplo das minhas muitas histórias - muito mais há na minha lembrança.
Depois de tudo isso, a emoção não tem encontrado dias melhores em meu corpo. Ainda menos na minha mente. Preciso recuperar minhas histórias, antigos amores, velhos amigos, parceiros de luta, companheiros de viagem, professores, alunos e amantes.
Preciso de emoção. Alguém me empresta alguma?????
Letícia De Castro
(ano novo chegando e as emoções se renovando)

13 de dezembro de 2005

Corrente do bem

Quantas vezes já ouvi isso na minha vida? Muitas, certamente. Primeiro porque eu tinha que fazer parte dela, professores, amigos e afins, me dizendo que deveria cumprimentar as pessoas, fazer doações, ser responsável pelos meus atos e por aquilo que conquistava. Depois passei pela fase: cuidado com o que projetas, a reação pode ser negativa ou positiva.

Blá, blá, blá ... a corrente do bem existe, ok eu já estou nela, mas acho que muita gente se perdeu. Não vejo mais tantas pessoas comigo nesse cordel. Vejo sim os amigos de sempre ali, mas aquelas caras sem nome não estão mais seguradas nessa fila. Se já eram desconhecidos, agora então estão esquecidos, subjugados pelas suas inseguranças e egoísmo.

Comecei a me lembrar disso porque o Arthur, no alto dos seus dois anos e 10 meses me perguntou o que era fogo. Putz, como explicar o que é fogo? Ele sabe o que é fogo, mas queria saber uma segunda opinião. Lembrei que se dissesse do poder destrutivo do fogo poderia causar um impacto negativo no gurizinho. Além disso, se dissesse que o fogo é bom poderia pô-lo em risco. Então usei o meio-termo. Lembrei da corrente do bem na hora e tentei orientar um serzinho capaz de discernir as coisas e não ver tudo pelo lado negativo, como o fogo, por exemplo, que além de queimar, aquece a comida e dá belas formas à arte.

Quando o vidro é derretido no fogo ou o metal a finalização nos embevece. Além disso, o fogo nos dá o calor que precisamos pra sobreviver quando está muito frio na lereira da casa do vovô Negrinho. “Cuidado, o fogo é muito bonito, nos aquece e nos proporciona as belas formas do vidro e dos metais, mas ele também é destrutivo. Quando propagado numa floresta mata os animais e as árvores. Portanto, é preciso respeitar a natureza do fogo, que existe pra ser o que é, fogo. O que fazemos dele é que nos diz se é bom ou ruim”. Terminei observando que o rostinho dele estava não só entendendo como muito orgulhososo de ter tido ele mesmo essa idéia antes de mim.

Terminada essa longa explicação ele salta: “árvore tem vida né Lê? Como a grama, os animais e a gente. Não pode botar fogo, mata”.

Essa é a corrente do bem de que falava. Não quero um eco-chato como dizem alguns econo-malas, mas só alguém que sabe que pra tudo há duas maneiras de ver, como experiência ou como derrota. Meu sobrinho certamente vai crescer sabendo que não existe vitória sem experiência. E nem sentido em saber tudo só da maneira mais simples. Se dará conta de que pensar é bom, tirar conclusões é saudável, mas observar e não julgar é melhor ainda.

Ao final das contas, vai descobrir que o fogo é encantado. E o cordel do bem vai aumentando à medida que conquistar novos adeptos. Como eu com ele.
Foto:
Senhor do Fogo - Paulo César

10 de dezembro de 2005

Mula Selvagem
A situação do meu humor é meio famosa entre os íntimos, mas nada como ontem. Estava tão isuportavelmente irritada que acabei por inventar uma nova expressão que definisse meu esprírito:
- Pronta pra dar nó na crina de uma mula selvagem.
Nesse nível. Portanto, desculpem amigos. Especialmente Denito querido - tu sabes que mora no meu coração. E à todos os outros: Rê, desculpa se não te dei a atenção que merecia; Rodrigo, desculpa ser tão insensível; Cesar, não deu pra ir na Redença; e todo mundo atingido pelas ondas císmicas causadas pela falta do meu sorriso, normalmente fácil (essa é pra Aninha que diz que meu humor contagia qualquer estádio).
Sem mais. A TPM atingiu meu mundo e ando desgovernada entre muros desconhecidos, rotas impróprias e roupas fora de moda. Humor devia ser fácil de comprar em loja, e de preferência em liquidação.

Letícia De Castro
Com o post mais nonsense ever.

8 de dezembro de 2005

A Ferida que não faltava

Vai e vem e a dor,
Uma vez esquecida pelo tempo de ausência,
Vez que outra retorna,
Com toda a devassidão outrora conhecida,
Inútil e vulgarizada.

Vai-te ferida, leva contigo essa dor maldita.
Não te quero entre meus lençóis,
Ainda menos em meus pensamentos.

Matarei as lembranças
Da ferida vigente.
Não arrume motivo
Pra novamente se mostrar.

Vai sem Deus,
Dor voraz.

Letícia de Castro
ferida, mas erguida.

6 de dezembro de 2005



Fingida não

Eu nunca fingi reação
Nunca fingi ilusão.
Nem orgamos eu fingi
quando tive, senti.


Nunca fingi não ver,
Jamais fingi não saber,
Se não soubesse, dizia não,
Sem culpa, ainda sem entendender.
Eu nunca fingi prazer
Quando a dor me fazia esquecer
O que o outro esperava que fosse
Uma posição de enlouquecer.


Nunca fingi crescer,
Quando ainda criança queria ser.
Adultescente ainda sou.
Por isso, ainda não finjo,

Talvez seja ainda o que me protege
Da ordem das coisas fingidas.

Eu não finjo nem quando quero.
Meu rosto cora,
Meu coração chora e
Minha consciênicia ignora.

Não finjo nem pra agradar
Quem precisa disso pra me gostar.

Letícia Castro
(passando vergonha pela falta do fingimento)

3 de dezembro de 2005

Gente, vocês nem sabem o que eu descobri. Que o legume que me carrega em sua nomenclatura é áté engraçadinho, importante no reino dos legumes. Olha só:
Chuchu

O chuchu tem quantidades consideráveis de Niacina, uma das vitaminas do Complexo B, que promove o crescimento, contribui para a saúde da pele e estimula o apetite.
Esta hortaliça contém ainda pequenas quantidades de Cálcio e Fósforo, que contribuem para a formação dos ossos e dentes e evitam a fadiga mental.
O chuchu está bom para compra quando apresenta cor verde-claro, encontra-se firme e sem marcas escuras ou picadas de insetos. Nesse estado, pode ser conservado em geladeira de 2 a 3 semanas.
Ele pode ser preparado sob a forma de saladas, refogados, suflês ou para dar consistência cremosa em recheios.
Seu período de safra é de março a junho e outubro.

Cem gramas de chuchu fornecem 31 calorias.
Taí, a Chuchuzinha aqui faz crescer, hehehehe!!!!!!!

1 de dezembro de 2005

Nasceu uma idéia


Pensar na imagem é remeter à identidade do início da humanidade. Se a comunicação nasceu da imagem, aquilo que produz na gente a sensação de reconhecimento e identidade, podemos dizer que o javali de Altamira é prova de que a imagem/identidade/linguagem precisava ser perpetuada. Nascendo aí a concepção de manutenção de hábitos, representação gráfica do que os homens de Altamira conheciam como mundo.

Portanto, diante disso, podemos dizer que os momentos ficaram gravados pra posteridade, ainda que numa época onde não havia a necessidade do entendimento de tempo. Ainda menos da consciência de futuro.

Pensando nisso me lancei ao aspecto filosófico da imagem em cinema e televisão. Quando a imagem em movimento se pronuncia em nossas lembranças, o manual prático do reconhecimento, muitas vezes, pode se interpor à nossa história, conhecimento empírico, e relevância do assunto. Diferente da arte enquanto imagem estática - essa a gente tem na lembrança em sua totalização – a imagem em movimento causa distorções neutrais, de composição forçada ao imaginário. Claro que o retrato estático do objeto também eleva ao pensamento o que temos de mais pessoal.

Mas comparativamente pensando, podemos usar como exemplo de duas dissonantes da imagem estática e em movimento num mesmo nível artístico, mas em diferentes esferas, a figura de Frida Khalo no auto-retrato “O Parto”, quando est
á na cama dando à luz e os paradigmas de mundo, luz e sofrimento em suas variáveis perturbadoras, compreende a teoria da imagem na relação do objeto, e na imagem como técnica e linguagem. Ela sabia das possibilidades de eternidade da mente inquieta, inquisitória, irrefreável que manipulava toda sorte de sentimentos por meio da pintura. Por outro lado, a vida soturna, e ao mesmo tempo colorida de Frida é mostrada em suas contrariedades na imagem em movimento no filme. Nesse caso, a escuridão do sofrimento era compatível ao seu sarcasmo. Era possível identificar a dor, mas ao mesmo tempo o humanismo da artista.

Não quero dizer que as obras de Frida não sejam completas em sua natureza artística, ao contrário. Ela, diante da linguagem que usava, conseguiu nos fazer sentir as dores e suas percepções de mundo. O que quero dizer é que a imagem em movimento nos traz aspectos pessoais às impressões também.

A imagem, segundo minha humilde opinião, é a fusão de identidades. De quem vê, de quem faz e daquilo que ela por si representa na sua função de representação e impressão.

Essa busca de entendimento da imagem me inspirou a fazer o projeto de mestrado. Quem tiver sugestões, autores, aceito feliz. Não citei aqui autores pra não ficar massivo, mas pra deixa-los saber do meu novo objeto de desejo: a compreensão da imagem!!!

Letícia De Castro
(em busca da impressão perfeita)


29 de novembro de 2005

Conversando com as paredes
me vi num momento da vida que representa uma encruzilhada. Um trevo, como dizem na minha terra. E neste contexto, rodeada de gente que eu gosto, de calçadas que eu percorro todos os dias, de livros que me lêem todas as noites, de promessas que não cumpro todos os anos e inteligência que desperdiço todos os minutos, notei que mudei. Cresci. Embora ainda adultescente. Mas um tanto mais séria, menos lacrimosa. Ainda juvenilmente esquerdista. Sinto que algo se quebrou. A Terra do Nunca está se afastando do meu roteiro diário.
Nas minhas insurgências literárias, busco me encontrar nas palavras de outras pessoas pra outros amores, sonhos alheios, olhos de sabedoria. Coisas que não tenho, não ganhei e não sei. Daí acho propriedades que me fazem querer de fato sair pro mundo e vivê-lo. Abaixo está um expemplo. E pra quem sabe do meu segredinho pra dormir, vai saber o quanto mudei.
Dorme enquanto eu velo...
Deixa-me sonhar...
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.

A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.

Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.

Fernando Pessoa

Eu agora quero ser sonho, acordado e tangível.


Letícia De Castro -
em busca da Terra do Nunca, outra vez!

28 de novembro de 2005

Sem Palavras


Totalmente sem palavras. A voz me falta, embarga quando lembro da nossa vitória histórica num lugar que não poderia ter outro nome senão Aflitos. Nem escrever eu consigo. Desculpem...a emoção retirou meus neurônios pra uma colônia de férias em Pernambuco, e ainda não voltou. Tá dando expediente debaixo de uma guarda-sol montado à direita do Deus do Futebol - ele ainda não me falou o nome, mas em breve o conquisto de vez pra fazer morada eterna em nosso estádio.
Semana que vem eu também vou começar a falar de outros assuntos, é só meus neurônios voltarem do retiro.
Beijos e saudações tricolores!!!!
Comemoração ontem:
Aninha, Deni, eu (de trancinhas em homenagem ao Andershow) e Marília.

26 de novembro de 2005


O Palhaço do Circo sem Futuro (ou A Trajetória da Terra)

Sou palhaço do circo sem futuro
Um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo
Numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo
Palhaçada
Circo pegando fogo
E a lona rasgada no alto
No globo os artistas da morte
E essa tragédia que é viver
E essa tragédia
Tanto amor que fere e cansa
(Cordel do Fogo Encantado)

Nada melhor que sofrer de amor, não por amor, entendam. Mas a angústia de saber se está bem, se vem logo, se o telefone está funcionando - não toca nunca.
De saber que tem que correr pra chegar em casa porque ele tá cheirosinho esperando. De não decidir nunca o melhor presente, de programar a viagem do final de semana, de apresentar pra família.
Expectativas.
Ser palhaço sem riso, só a bobice da apaixonite.
Eu quero um amor pra cansar.
(Letícia etermante encantada)

22 de novembro de 2005

"A PÁTRIA
NÃO É NIGUÉM:
SÃO TODOS; E CADA QUAL
TEM NO SEIO DELA
O MESMO DIREITO
À IDÉIA, À PALAVRA,
À ASSOCIAÇÃO".

Mário Quintana

21 de novembro de 2005

Confessando uma paixão


Todo mundo precisa de incentivo, torcida ou apoio na vida, seja profissional, emocional ou pessoalmente. Com o Grêmio essa relação de alento é tão mais simples. Não há explicação nem mestres. Não há quem ensine, mas há os que aprendem na prática, no meio, no conjunto.

Este ano o Grêmio passou por uma fase que pode ser mal resumida entre o inferno e o céu. Chegamos à segunda divisão e nossos arqui-rivais sonham com o campeonato brasileiro. A tragédia seria iminente não fosse por um detalhe: a Alma Castelhana da torcida tricolor.

Quando tudo parecia perdido - o campo revirado pelas antigas batalhas, o calor e o suor machucando a lembrança da derrota - a Alma da torcida se engessou, inflamou e aguçou a motivação que sempre esteve ali, perene.

Neste ano de 2005, como em 93, estivemos na segunda divisão do campeonato brasileiro. Série B como preferem alguns. Esse tropeço nunca apagou da história desse grande mosqueteiro as muitas guerras vencidas, as batalhas ardidas e por isso mesmo, festejadas quando conquistadas. Muitos títulos nos fazem vencedores natos. O centenário nos mostra a grandeza de algo que nunca morre – a Alma. Nesse caso, misturada com a força com que o povo cisplatino defendeu a bandeira, a fronteira e história dos gaúchos.

Ser gremista é manter a chama da conquista sempre acesa. O fogo que nunca se apaga da Alma Castelhana é nosso maior presente ao tricolor.

Olímpico, dia 19 de novembro de 2005 – Grêmio e Santa Cruz - um ícone dessa trajetória. Estádio abarrotado, torcedores de todas as idades, credos e etnias. Gremistas oriundos dos mais diversos recantos deste estado, unindo os mais diferentes sotaques nas músicas entoadas pela Geral do Grêmio. Definitivamente uma data a ser lembrada. O dia que a Avalanche sacudiu a poeira da série B.

Em 2004 apanhamos um pouco. Em 2005 lutamos batalhas em campos difíceis, mas em 2006 seremos soberanos da nossa história. Tudo isso foi possível com apoio da torcida mais emocionada do Brasil. Cada dia eu entendo mais a expressão do Humberto Ghessinguer quando disse que "ser gremista é achar que dá". Vocês não só acharam, como fazem dar certo, sempre. Obrigada!!!!!

N.A: Fui no jogo sábado e pude presenciar exatamente a emoção que descrevi ao ver o Olímpico lotado como sempre mereceu estar - em finais, decidindo campeonatos e reeinventando-se todos os dias como um grande motivador da paixão tricolor. Inexplicável, desisti de entender porque nos apegamos tanto à um time - agora é tarde.
Pronto cofessei - sou APAIXONADA pelo Grêmio!!!



O retorno dos gremistas é sempre um bom espetáculo. Paguem pra ver!

14 de outubro de 2005

Necessidades

Preciso de um café forte, de açúcar na ponta do dedo, idéias luminosas, caras novas, amigos de sempre, amigas sinceras (existem), segredos de liquidificador – seja lá o que for, um amor sem dor, um dia sem pressa, uma lua completa, uma noite cheia, um sapato confortável, uma bandeira pra defender, uma luta pra acreditar, uma música pra escrever, um livro pra pensar, uma sinal pra entender.

Preciso de pessoas com defeitos diferentes dos meus, carinho no pescoço, perfume novo, um puff confortável, uma tarde no aeroporto pra partir pra lugar algum.

E claro, de um creme hidratante novo.

Beijos

Como nasceu o "Mundo de Chuchu"


Nossa, muito tempo sem falar nada né. Mas cá estou com minha mala de bobagens trazidas direto do mundo da Chuchu, que aliás, eu vou contar como começou, lá na Aurora da Minha Vida - estava sendo cobrada por isso.

Gincana no cólégio, frio do caramba, turma toda reunida na casa da Paty Winge de madrugada ouvindo a rádio Atlântida que divulgava as tarefas a serem cumpridas durante o dia. Até aí só lembranças do que fazíamos aos 14 anos. Bom, até minha mãe e meu pai, zelosos pais amados, resolverem levar um chocolate-quente pra esquentar a gurizada. Educadamente fomos, a turma toda, até o portão dar tchau, minha mãe entrar no carro, abrir o vidro e me dar tchau. Um bem sonoro - tchau Chuchu. Até meu pai passou a mão na cabeça vendo que minha reputação e dignidade nunca mais seriam restabelecidas. Chuchu. Eu olhei pros lados imediatamente ao ato-falho da minha mãe. Não deu outra, estavam todos me olhando com cara de caçadores que acharam o lobo, ou a matilha inteira. Meu pai arrancou o carro bem depressinha sabendo que a despedida carinhosa da minha mãe havia mudado a minha vida.

Dizem que um nome reflete muito a personalidade da pessoa. Naquele dia meus colegas não só conseguiram expressar o que achavam de mim, como mudarm a minha identidade para o resto do que, imaginava, seria meu segundo grau. Pelão, German, Paty, Sabrina, etc, etc, etc., ajudaram a difundir essa nova identidade. Claro, apelido só pega quando a gente não gosta. Mas não era meu caso, eu até gostava que minha me chamasse assim, era um apelido que me mostrava que ela estava de bom-humor, que eu não tinha trazido bilhete do cólégio, nem estava suspensa ou coisa pior. Era um sinal de que "tava tudo na paz" e de repente, todo mundo começou a usar o sinal de não-fumaça da minha mãe. Ela passou a me chamar de Letícia porque todo o resto do mundo me chamava de Chuchu. A mãe até voltou a usar esse codinome num momento solene, quando eu destruí o carro dela e saí ilesa, sem carteira e nenhuma culpa. De verdade, eu não tive culpa. Ela, sabendo a filha que tem, chegou no churrasco da minha turma e me chamou - Chuchu, o que aconteceu?! Pronto, meu sinal de que estava tudo bem. Chorei e senti um baita alívio ao aouvir de novo esse código de não-fumaça.

Como ia dizendo, achei que fosse coisa da adolescência, coisa efêmera e tal. Mas minha mãe, quando a poeira baixou e ela se sentiu novamente dona desta alcunha, resolveu usá-la novamente. E desta vez para avisar que minha colega de faculdade estava ao telefone. Eu, no banho - a Renata sempre me liga quando estou no banho, certamente já buscando novas revelações - gritei, já vou. Cheguei ao telefone e ouvi uns berros, urros, não sei bem como descrever a situação, mas o caso é que era muita pressão pros meus ouvidos leguminosos.

Pronto, no outro dia voltei a ser a Chuchu. De modo que até meus professores de faculdade me chamavam por esse apelido infame. Pra dar um exemplo da gravidade da coisa, meu ex-chefinho-amigo Norton, olhava meu nome na chamada e perguntava - Chuchu? E eu, humilhada: Aqui. Depois, já no fim da faculdade, fui pedir a um professor que fizesse parte da minha banca e ele disse: "Bah Chuchu, eu já recebi muita monografia pra ler, não tenho condições de receber mais uma". Minutos depois, pedi a outro professor que me respondeu com toda a simpatia e aceitou. Fui buscar a monografia, e adivinha onde ela estava? Claro, em poder daquele professor que disse que não podia pegar mais uma. Fui até ele e assim se deu o diálogo:

Eu - Nunes, tu disse que não podia pegar a minha monografia mas a retirou mesmo assim.
Ele - Não, eu não.
Eu - Pegou sim, é o da sacolinha com o filme sobre o Verdes Anos
Ele - Como assim? teu nome é Letícia? Não lembrava disso

Essa é só uma das situações escabrosas que já em aconteceram em decorrência desse código da minha mãe e se transformou na minha segunda identidade. Ou primeira, nem sei mais.

Mas sabe, com o tempo, eu fui mesmo aceitando a condição de Chuchu e até adotar algumas vezes. Só não gosto muito é de comer o tal legume, que deve ser a cura para alguma doença terrível, aquilo não tem cor, sabor ou utilidade culinária. Mas, diferente dele, eu sou uma fofa, cheirosa e inútil, sim porque não fiz medicina e nem sei a cura pra doença nenhuma. Mas sou amada por todos que me chamam pela alcunha de Chuchu e por alguns que não adotam o apelido por ciúmes - meus melhores amigos de outro colégio não adotaram porque eles mesmos inventaram um codinome: Léts. Eu amo Léts, é só deles.

E assim começou o Mundo de Chuchu – com as escolhas difíceis que Sofia fez um dia!

Beijos

Da série Poesia para teu dia!!!

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa

14 de junho de 2005

Pra quem não agradece o dia que foi registrado!!!

Gente, eu preciso desabafar. Eu não sou propriamente uma pessoa que levanta bandeira contra o aborto, mas também não faço apologia. Sou partidária dos cientistas que consideram o embrião uma forma de gerar vida. Falando isso, eu queria manifestar minha solidariedade às pessoas que escaparam do aborto e nasceram. Elas mesmas devem pensar até hoje como foram sobreviver ao dia em que foram registrados. Cada nome desta lista que segue demonstra pelo menos uma maneira ou muito cruel de trazer ao mundo mais um cidadão, ou pelo menos um deboche da incrível capacidade humana de se reproduzir. Deixo com vocês as impressões desta breve tragédia escrita em livros de registros de nascimento e ao lado meus parcos comentários.
Amável Pinto – eu também acho, mas não comento; Amazonas Rio do Brasil Pimpão – pimpão...me diz que não é sobrenome;
Amin Amou Amado - nesse caso homossexualismo anunciado por outra geração, ok;
Os coitados dos Antônios:
Antonio Buceta Agudim
– o espaço por onde saiu devia ser...aguda;Antonio Dodói – não deve ter sobrevivido;
Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado - podia ser o nome do meu afilhado...hiperativo – que por acaso também é Antônio;
Antônio Morrendo das Dores – sem comentários;Antônio Querido Fracasso – e ele viveu pra ver isso, coitado;
Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete – mentir a idade nem pensar;
Antônio Veado Prematuro – este escapou da sucção meeeesmo, coitado;Barrigudinha Seleida – futura bulímica, certamente;
Carabino Tiro Certo – novamente sem comentários;
Carlos Alberto Santíssimo Sacramento Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio Carneiro de Souza e Faro – onde será que ele foi concebido????;
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada – será que o pai dá 9 mesmo? Se sim, onde??;
Deus É Infinitamente Misericordioso – ô pecado hein;
Deus Quer Magalhães Mota – bãi, tá destinado o coitadinho;
Faraó do Egito Sousa – mania de grandeza;
Jacinto Leite Aquino Rego – putz, só pode ser sacanagem do cara do cartório;
Joaquim Pinto Molhadinho – da série sacanagem do padrasto, só pode;
Lança Perfume Rodometálico de Andrade – hmmmm;
Manuel Sola de Sá Pato – mais sacanagem;
Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto – pais bem alfabetizados;
Pedro do Cacete da Silva – pra ter certeza que veio do cacete do da Silva mesmo;
Plácido e Seus Companheiros – iiiiiiiiiii;
Pombinha Guerreira Martins – haha, essa pomba é guerreira como diriam em Alegrete;
Primeira Delícia Figueiredo Azevedo – hm...não entendi;
Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel – sem comentários;
Remédio Amargo – escapou ou não do aborto????;
Renato Pordeus Furtado – caiu do céu...ah ok;
Sansão Vagina – não né... não precisa comentar;
Sete Rolos de Arame Farpado – mais um da série mania de grandeza;
Simplício Simplório da Simplicidade Simples – primo do Antônio Manso Pacífico;
Soraiadite das Duas a Primeira – pelo menos é mais especial que a outra condenada;
Tropicão de Almeida – tropicão é tropeção pra quem não sabe;
Última Delícia do Casal Carvalho – deve ser prima da primeira delícia;
Um Dois Três de Oliveira Quatro – o clássico, já deve ter um monte de homônimos.
Valdir Tirado Grosso – era pequeno o orifício, teve outro lá em cima né?!
Zélia Tocafundo Pinto – coitada, mas deve ganhar uma grana com esse comercial.
Mas nenhum chega aos pés de um garoto sueco, cujo nome é nada mais nada menos que...
Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 .... é o nome do cara mesmo.
Tem também:

Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida), Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide), Letsgo (de Let's go), Óliude (jogador de futebol, que atuou no Portuguesa e no Vasco, com o apelido "Capitão") e seu filho, de mesmo nome, Tospericagerja (em homenagem à seleção do tri: Tostão, Pelé, Rivelino, Carlos Alberto, Gerson e Jairzinho),
O a clássicos: Magaiver, Waldisney, Mademax,Usnavy (em homenagem à U.S.Navy, a Marinha Americana).
Tem também o Sr. Necessário Frescura (cujo apelido era "Seu Sério"), casado com a Sra. Putassa Frescura (ambos já falecidos). Deixaram vasta família, de vários "Frescuras".(fonte: Nelson Goelzer Filho) os irmãos: Epílogo, Verso, Estrofe, Poesia e Pessoína Campos;
Da série os irmãos desgraçados unidos:
- Xerox, Autenticada e Fotocópia;
- Cedilha, Vírgula, Cifra e Ponto;
- Defuntina e Finadina;
- Lua Linda e Sol Rei;
- Rebostiana e Euscolástico;
- Zamizá, Zamizé, Zamizi, Zamizó e Zamizu,
- Phebo Lux Rochester
(em homenagem aos sabonetes e ao laboratório) e Godson ("filho de Deus", em inglês), de Belo Horizonte;
- Creio Em Deus Pai Kramer e Espírito Santo Riograndense Kramer, de São Sepé (RS);
- Soljenitsin Davis (nome de um pensador russo) e Lilacilda (pensadora hebraica).
O pior é quando é de propósito. Uma empregada doméstica, daquelas bem simples, deu à filha o nome de Madeinusa. Quando uma pessoa da casa foi perguntá-la o motivo do nome, ela respondeu, inocentemente: "É que eu estava pegando suas roupas para lavar e li na etiqueta de sua camiseta a palavra 'Made in USA', eu achei tão lindo..."
E fechando com chave de ouro:
Houve um casamento entre japoneses, no qual o noivo tinha o sobrenome "Endo" e a noiva era da família "Kudo", no qual por pouco esta não ficou sendo chamada de Mitiko Kudo Endo.
Assim eu termino dizendo: Se não querem filho, não o façam, e se fizerem, deixem comigo a escolha do nome, por favor.
By the way, meu nome é lindo. Obrigada pai e mãe.

3 de junho de 2005

Ô Sorte!!!

E pra quem estava com saudades da minha enxurrada da bobagens que fazem a maior diferença na hora de filosofar nos butiquins da vida...aqui vai... meu blog voltou, agora em novo endereço. Diante dos fatos que bem em seguidinha todos ficarão sabendo, invariavelmente "As notícias que faltavam"poderão ser escritas em péssimo inglês. Mas bem pouquinho pra não dar moral pros gringos.

Vocês, a partir de agora, poderão desfrutar um pouco da aventura que é ser meu amigo, amiga, parceiro, colaborador, filósofos baratos, enfim... vamos pensar e verbalizar. Até breve!!!